“Um dos soldados transpassou-lhe o lado com a lança e logo saiu sangue e água” (Jo 19,34)
Jesus, no tribunal de Pilatos, recebe a sentença de morte. Sai, toma a cruz sobre os ombros e caminha para o lugar da crucificação. Caminho dificultoso, no meio da multidão de curiosos, muitos dos quais sem saber quem era o condenado; outros, principalmente um grupo de boas senhoras, fazendo lamentações por Jesus que as havia beneficiado com a palavra, o carinho, as curas…A imaginação nos permite visualizar, ao longo do caminho, alguns tombos de Jesus, oprimido pelo peso do madeiro. Um corpo fragilizado, sem ter tido tempo e condições para repousar, estende-se ao solo. Humilhação. Violência, agressão com palavras e com gestos por parte dos encarregados do cortejo para o sacrifício.
No calvário, faz o último despojamento de si mesmo: entrega suas vestes, entrega suas mãos para serem cravadas no madeiro, entrega sua mãe ao discípulo amado, e num grande suspiro entrega ao Pai seu espírito. Pronto. Tudo está consumado. Tudo foi cumprido em fiel obediência aos planos de Deus Pai. O dom maior, que é a vida de Jesus, acabava de ser ofertado em favor de toda a humanidade. A redenção deixou de ser promessa e se tornou um ato. Rompeu-se o bloqueio entre o céu e a terra. Nossa comunhão com Deus, arruinada pelo pecado, acabava de ser restabelecida pelo sangue derramado de Jesus.
Progamação da paroquia de Santo Antônio(Hoje):
15:00- Celebração da Paixão e beijo da Cruz.
16:00- Via-sacra pelas principais ruas da cidade.
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