Enfim cegou o terceiro resumo do nosso estudo
“Comunidade de Comunidades: Uma Nova paróquia”, então, vamos aproveitar!
Para bem analisarmos o contexto atual da Paróquia,
precisamos ter paciência, pois não é uma tarefa muito fácil, pois, como dizem
por aqui: “É difícil olharmos além de nosso umbigo”.
O documento, portanto, a partir deste momento faz
uma chamada de atenção a cada um de nós, para voltamo-nos os olhares sob nossa
realidade paroquial. Quais as nossas esperanças? Alegrias? Tristezas? Afinal,
qual o nosso rosto, a nossa identidade?
Pelo que entendemos, com o passar do tempo as
paróquias foram se fechando ainda mais, vivendo simplesmente da celebração da
liturgia e da “distribuição de sacramentos e nas devoções populares. Há
portanto, uma urgência em voltarmos às nossas raízes, buscando resgatar ou nos
aproximar ainda mais de nossa identidade cristã, pois, rezas, procissões,
novenas já não encantam mais tantas pessoas.
Infelizmente há paróquias que ainda não
remodelaram seu fazer pastorais, felizmente muitas iniciativas são vistas, há
muita conversão pastoral acontecendo em nosso meio. A experiência paroquial
deve partir, especialmente, do estudo bíblico, da bem preparada iniciação
cristã e da participativa celebração da liturgia. A comunidade não pode mais
ser mera assistente, mas sim, sujeito da vida da comunidade.
No âmbito pessoal, há ainda o obstáculo do individualismo
a ser superado, pois este, aliado ao intimismo religioso provoca grandes danos
à vivência da fé. Muitas pessoas acabam por “inventar” uma fé, baseada em
práticas midiáticas, acabam se perdendo no sentido da fé cristã. Quantas
pessoas ficam em casa aos domingos porque preferem ASSISTIR a Missa pela televisão, ao invés de PARTICIPAR da Missa na sua comunidade de fé.
Há, portanto uma urgência em conscientizarmos
nossos irmãos e irmãs que vivem nesse mundo tão fechado e distante da
verdadeira forma de vivenciar a fé cristã.
Do nosso lado, um obstáculo que precisamos superar
é a forma de acolher as pessoas. Acredito que quando alguém procura a igreja, é
porque não conseguiu encontrar em nenhum outro lugar aquilo que busca, sendo a
igreja sua última esperança. Porém, muitas vezes somos tão apegados à
burocracia eclesiástica que acabamos por assustar as pessoas deixando de
conquistar mais irmãos e irmãs para vivenciarem a fé de forma mais intensa e
frutuosa.
Preocupamo-nos muita em reformar a secretaria paroquial,
em reformar a igreja, colocar porcelanatos, lustres, som de primeira qualidade
e esquecemos de reformar nossos corações e nossa forma de acolher.
Enfim irmãos o que precisamos mesmo é nos
converter para um espírito de misericordiosa acolhida, pois o mundo está cheio
de pessoas sem vivencia ou perfil cristão, mas é nesse mundo que estamos e
nesse mundo que precisamos ser, cada vez mais, IGREJA.
Abraço Fraterno a todos.
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